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A lâmina da Vaidade da Espada do Orgulho


O orgulho se parece com uma espada. E a espada seria de duas lâminas...

Existem vários tipos de orgulho, mas aquele do qual quero falar aqui é aquele que quando perde-se o controle, lhe rasga si próprio em pedaços. Aquele que tem uma íntima relação com a vaidade. O orgulho de cada dia.

O homem moderno vive uma vida exterior, exaltando a si para as pessoas. Suas opiniões, seus posicionamentos. Quando se entra em uma discussão não é diferente.

Nessa ocasião, você conhece sua arma de batalha.

Contra você mesmo.

E quando a vaidade está amolada na espada do orgulho, o orgulho lhe rasga.

Deixe-me perguntar...

Você já se rasgou alguma vez?

Provavelmente já passou por um momento onde fez algo... e por orgulho... não quis voltar atrás, não é?

A lâmina lhe feriu.

Pense com você mesmo, não acha que muito disso vem do que as pessoas vão pensar? Principalmente as pessoas mais próximas...?

Até mesmo a pessoa com quem se cortou junto não é?

Já se passaram dias, meses, anos. Você não sente mais o que sentia quando aconteceu, mas lembra do que fez. Redimir e voltar as relações já lhe é possível, porém o orgulho citado acima, lhe impede.

Tudo começou quando tu ousastes direcionar a sua espada para meu orgulho.

Mesmo sabendo que o outro lado da lâmina, lacera.

A pessoa que levantou a espada para você saiu devastada e atormentada.

Assim como você.

Passar por isso com a humildade de voltar atrás, é estender a mão para levantar algo que tinha sido derrubado. É cravar a espada de duas lâminas no chão e suspender a bandeira branca que balança a favor do vento.

Tenha em mente que todos querem paz, mesmo que alguma vez tenham levantado a espada para você.

Mas aí você me pergunta, porque é tão difícil reconciliar?

As pessoas,

Elas preferem afirmar posições...

Assim, a batalha declarada termina em perecimento. Nada será igual como antes, cada um vai seguir com seus vestígios do confronto, afirmando suas posições na guerra com o sangue na mão e a tristeza no coração. Com a falta do dia a dia mas com a frigidez da escolha que lhe orgulha.

E com a dor e a lembrança da cicatriz que a carrega.

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© 2016 Para manter o silêncio da mente, preciso do barulho de fora.

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